segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A canção da vida

"A vida é louca
a vida é uma sarabanda
é um corrupio...
A vida múltipla dá-se as mãos como um bando
de raparigas em flor
e está cantando
em torno a ti:
Como eu sou bela
amor!
Entra em mim, como em uma tela
de Renoir
enquanto é primavera,
enquanto o mundo
não poluir
o azul do ar!
Não vás ficar
não vás ficar
aí...como um salso chorando
na beira do rio...
(Como a vida é bela! como a vida é louca!)"

Mário Quintana
(Em "Esconderijos do Tempo")

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