A vida, seus movimentos e desafios...

A vida é como o universo: está sempre em movimento, em permanente transformação. Eu penso que o que nos torna especiais enquanto seres humanos – uma parte da vida, neste caso - é a capacidade que tod@s nós temos de nos entendermos para acordar um mesmo rumo de transformação e de um novo modo de se viver. A minha vida – a despeito do meu universo ter girado pouco nestes últimos tempos – também se movimentou bastante e mudou um bocado. Não cabe agora discorrer sobre tais movimentações em detalhe porque, como eu disse no último post, quero fazer deste espaço mais um alicerce da luta para o Brasil seguir mudando e avançando no projeto de um país desenvolvido, de igualdade, soberania e democracia, iniciado por Lula em 2002, e que se depender do meu esforço e disposição (e da capacidade ímpar que a gente tem, a capacidade de se entender e de transformar), seguirá com Dilma em 2010. Mas o fato é que os movimentos da vida resultaram num grande desafio que me foi colocado e que está em curso: coordenar uma candidatura do meu partido, o PCdoB, à Câmara dos Deputados, a candidatura de minha grande amiga e camarada, de muitas lutas e alegrias, Regina Abrahão, a Rê. Portanto, a partir de agora vou tentar fazer deste espaço mais uma possibilidade de discussão e troca de ideias sobre o período eleitoral que estamos vivendo. De início, estou terminando de escrever um post sobre as lutas que a candidatura de Regina se comprote em dar a sua contribuição.
Por hora, é isto.

Sozinho

Nunca fui, na infância, como os outros
e nunca ví como os outros viam.
Minhas paixões eu não podia tirar de fonte igual a deles;
e era outra a origem da tristeza,
e era outro o canto que acordava o coração para a alegria.
Tudo que amei, amei sozinho.
Assim na minha infância,
na Alba da tormentosa vida, ergueu-se,
no bem, no mal, de cada abismo, a encadear-me,
o meu mistério.
Veio dos rios, veio da fonte,
da rubra escarpa da montanha, do sol,
que todo me envolvia em outonais clarões dourados;
e dos relâmpagos vermelhos que o céu inteiro incendiavam e do trovão,
da tempestade, daquela nuvem que se alterava, só,
no amplo azul do céu puríssimo,
como um demônio ante meus olhos.

Edgar Alan Poe

Canto Ela

Nada como voltar a transitar pelo meu universo ao som de um cara que escreve, toca e canta de um jeito que realmente me encanta. Assim, encantado com a arte que só ele tem, retorno (por um tempo, quem sabe) para fazer deste espaço mais um alicerce (por menor que seja) para o Brasil seguir Mudando. Por hora, e neste início de Agosto gelado, que uivem os lobos, ladrem os cães e cante Lenine...



Todas elas juntas num só ser - Lenine