terça-feira, 6 de abril de 2010

Sobre as vacas

Agorinha pouco, quando eu esperava o meu ônibus pra voltar pra casa e conversava com uma colega minha sobre a aula chata de estatística que tivemos hoje, fui censurado e taxado de machista por um outro colega nosso que considerou inapropriado o termo que eu usei para me referir a nossa colega: entre as futilidades ditas, os comentários bem-humorados sobre a aula e levando em conta a intimidade que eu tenho com ela, chamei-a de "vaca", num contexto do que se pode chamar de uma conversa sobre homens entre amigas (acho que alguns podem me entender). Mas, como diria o meu avô, ele pôs a carroça na frente dos bois, bom, neste caso na frente da vaca. Chegou no meio da nossa conversa e me chamou de machista...que isso seu moço? Infelizmente, a chegada do ônibus não me permitiu argumentar em minha defesa. Mas confesso que fiquei surpreso, primeiro, por eu ser especialmente solidário com a luta das mulheres e contra o machismo; segundo, porque eu não usei o termo no seu sentido pejorativo (mesmo que ela tenha me respondido perua, rs) e, por último, porque eu realmente adoro as vacas. Seu úbere, seus chifres e seus mugidos. E ademais, são elas que nos fornecem a matéria-prima para algumas das melhores e mais deliciosas dádivas da vida. Eu, particularmente, adoro leite, queijos, mu-mu e leite condensado!!
Não dá pra sair julgando e rotulando assim, meu rapaz. Digo mais, julgamentos não devem estar baseados apenas em discursos, mas sobretudo em ações e as consequências destas. No mais, espero que ele continue combatendo os machistas de verdade, se não a vaca pega, rs
.

Nenhum comentário: