O que passa por almas e mentes e corações só quem enxerga além do próprio pensamento pode compreender. Aqui deixo apenas indagações, já que as respostas nunca serão as mesmas para as mesmas perguntas.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Eletrizante!

Eu confesso que o meu coração quase saiu pela boca depois do gol do Flamengo, mas em nenhum momento eu perdi a esperança na força que tem a nação Colorada!
Quanto à torcida rubro-negra, fica essa foto que eu roubei do blog da Soninha.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Manifesto
Manifesto do movimento "Da Unidade Vai Nascer a Novidade" - Um chamado ao movimento estudantil
"Pode chegar
Que a festa vai
É começar agora
E é prá chegar quem quiser
Deixe a tristeza prá lá
E traga o seu coração
Sua presença de irmão
Nós precisamos
De você nesse cordão..."
(Gonzaguinha)
O movimento estudantil brasileiro celebrou, nos anos de 2007 e 2008, uma sólida unidade a partir da qual a UNE pode protagonizar grandes campanhas e conquistar importantes vitórias, que são patrimônio de todos os estudantes brasileiros. Dois marcos históricos foram simbólicos desse momento: quando, em 1º de fevereiro daquele ano, reconquistamos o terreno que a ditadura nos tirou, e no 50º Congresso da UNE, quando milhares de estudantes debateram propostas para a educação e para o país e elegeram, a partir de uma ampla unidade, a nova diretoria da entidade. Um novo capítulo se abria, então, na história da UNE. Uma fase que nos exigiria maior maturidade, pois a unidade programática que forjávamos não se baseava simplesmente em composições, em espaços ou fóruns do movimento, mas, sim e fundamentalmente, era consolidada no cotidiano das lutas estudantis.
Era de conhecimento de todos que o momento político exigia também uma capacidade ímpar de apresentar formulações e proposições capazes de superar os desafios para mudarmos a cara da universidade brasileira e contribuirmos para o aprofundamento das mudanças em curso no país. Ao contrário do que alguns apontam por aí, essa tática não significa um adesismo a este ou a qualquer outro governo ou força externa ao movimento estudantil, mas consiste no caminho correto para materializar em conquistas concretas as bandeiras históricas da UNE.
Provas do êxito de nossas lutas, aconteceram mudanças profundas na universidade brasileira: a pauta deixou de ser apenas por mais financiamento para incorporarmos também a discussão do acesso e da permanência, da qualidade e da referência social, da garantia de mais direitos e conquistas para os estudantes. Avanços concretos, como a ampliação das vagas nas universidades públicas federais, o ProUni, o combate à lógica privatista da educação e o reconhecimento do dever do Estado em reparar as atrocidades cometidas contra o movimento estudantil pela ditadura militar foram atingidos.
Essa é a marca do último período - nunca uma gestão da UNE conquistou tanto e, talvez, nunca se exigiu tanto de uma diretoria da entidade. O estrato político do amadurecimento de quem esteve a frente deste processo esteve expresso no Projeto de Reforma Universitária da UNE, aprovado pela imensa maioria dos CAs e DAs presentes ao 12º Coneb.
Mas ainda será necessário muito mais. As conquistas devem aumentar nossa motivação e capacidade de mobilização. Para isto, um novo Congresso da UNE se aproxima e, com ele, faz-se necessário vislumbrarmos novos desafios para os estudantes brasileiros.
"Vamos levar o samba com união
No pique de uma escola campeã..."
Uma unidade programática não pode, de forma alguma, desconstituir a identidade de cada movimento e corrente política que a compõe. Aliás, a unidade consegue ser mais sólida e duradoura quando serve ao crescimento da representatividade de todos os que dela participam. Em última instância, o crescimento e o enraizamento desse conjunto de correntes é o que faz a UNE forte, unitária, coesa e presente em cada universidade.
Temos nome e independência. Somos diferentes. Mas, principalmente, somos capazes de reconhecer fortes elementos de convergência, que são razões para a ação comum. Talvez o elo central a unir nossas forças políticas no próximo período seja a disputa que se avizinha, em 2010. Mais do que uma eleição, tal evento será o desfecho de uma disputa política pelos rumos de nosso país – será a luta entre os que defendem os interesses do povo e a soberania da nação contra as forças neoliberais, representantes da banca internacional e defensores da submissão do país aos ditames das grandes potências capitalistas.
Nosso campo é o que busca criar as condições para enfrentar as dificuldades impostas pela crise capitalista e impulsionar as mudanças iniciadas em nosso país a partir da eleição de 2002. Para tanto, é fundamental não pulverizarmos esforços e mantermos a unidade para enfrentar os verdadeiros inimigos.
É neste contexto que a UNE se prepara para eleger uma nova diretoria. Acreditamos que tal realidade política deve estar presente nos debates do Congresso e refletida na próxima diretoria da entidade, buscando aglutinar as forças que compartilham dessas idéias - notadamente as juventudes do recém lançado Partido Pátria Livre (antigo MR-8), do Partido dos Trabalhadores, do Partido Democrático Trabalhista, do Partido Socialista Brasileiro, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro e outras - num mesmo campo político.
Nesse momento, a nossa responsabilidade é apontar caminhos para que nossa entidade possa influir na realidade política do Brasil, contribuindo para impedir retrocessos e ajudando a estimular o ciclo de desenvolvimento aberto nos últimos anos.
No fundamental, esse desejo é coletivo e está expresso nas propostas levantadas por cada corrente que compõe a UNE. O momento, portanto, cobra maturidade. Exige capacidade para cimentar e ampliar nossa aliança, para renovar nossas lutas. A responsabilidade primeira para atingir tais objetivos é nossa e pretendemos cumpri-la exercitando a grande política – que exige a humildade para ouvir e assimilar opiniões, mas também a firmeza para superar dificuldades e apontar caminhos.
Caminhos que possam reafirmar a luta do movimento estudantil até aqui e, principalmente, dar um salto de qualidade capaz de materializar nossos ideais de transformação da educação e da realidade do país.
Movimento "Da Unidade Vai Nascer a Novidade"
Rumo ao 51º Congresso da UNE
Fonte: Vermelho.org.br
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Problemas
Roubado
Entre mim e mim, há vastidões bastantes
para a navegação dos meus desejos afligidos.
Descem pela água minhas naves revestidas de espelhos.
Cada lâmina arrisca um olhar, e investiga o elemento que
a atinge.
Mas, nesta aventura do sonho exposto à correnteza,
só recolho o gosto infinito das respostas que não se
encontram.
Virei-me sobre a minha própria existência, e contemplei-a
Minha virtude era esta errância por mares contraditórios,
e este abandono para além da felicidade e da beleza.
Ó meu Deus, isto é a minha alma:
qualquer coisa que flutua sobre este corpo efêmero e
precário,
como o vento largo do oceano sobre a areia passiva e
inúmera..."
Cecília Meireles
Roubei do blog da Manu, rsrs (www.bolademeiaboladegude.blogspot.com).
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Resistência Negra
Mais uma sugestão
Na realidade, o estudo não é sobre a sexualidade no sentido amplo do termo. Trata-se de uma análise acerca das práticas sexuais no período colonial brasileiro. No contexto do advento da modernidade, em que o sexo passa a ocupar o debate público, sobretudo na sociedade européia, e passa a se tornar uma prática obscena.
Um dos méritos do livro, na minha opinião, consiste na ruptura que o autor faz com a noção de que existiria uma mesma moral sexual para negros, índios e portugueses; homens e mulheres; hetero e homossexuais; demonstrando a multiplicidade de motivações e sentimentos de culpa que orientavam, condicionavam e reprimiam a expressão da sexualidade. Além disso, o livro é muito bem fundamentado em termos de fontes históricas.
Fica mais essa sugestão.
Sugestões
A segunda sugestão é o filme "Desmundo", que aborda a questão da sexualidade, sobretudo a das mulheres, no contexto do Brasil colônia. O filme nos ajuda a compreender alguns elementos que explicam a condição de opressão das mulheres brasileiras atualmente e vários aspectos referentes à miscigenação do nosso povo.
Bom, se eu continuar escrevendo, vou acabar contando o filme pra vocês. De qualquer forma, as sugestões valem muito à pena.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Chuva e Risos

segunda-feira, 11 de maio de 2009
Megalítico

As civilizações que nos antecederam tinham estreitas ligações com elas, construindo monumentos que levavam centenas e centenas de anos para serem concluídos.
Os monumentos megalíticos, templos feitos de enormes pedras dispostas quase sempre em círculos, desafiam até hoje o conhecimento científico. O mais famoso destes é o Stonehenge, com pedras de várias toneladas, algumas com mais de quatro metros de altura. Um grande templo, que seria também - na opinião de muitos cientistas - um gigantesco computador, um grande observatório astronômico, cujas pedras alinhadas de forma engenhosa e sofisticada serviriam para observação dos corpos celestes. [...]"
Mário Scherer, À Pequena Bruxa
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Pensamentos
Fernando Pessoa
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Eles lamentam????

Seria engraçado se não fosse trágico. Mas lamentar não trará de volta as centenas de pessoas assassinadas pelo exército estadunidense. Até quando isso vai durar? Eles vão dizer que lamentam até exterminarem os povos árabes?